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Fórum Net Zero Amcham e Honeywell debatem soluções para sustentabilidade e Circularidade dos Plásticos

Na sexta feira, dia 8 de julho, em São Paulo, executivos de vários setores, tanto públicos como privados participaram do Fórum Net Zero promovido pela Amcham-Brasil e com suporte da Honeywell , o que é de importante relevância nos dias de hoje: como ter um mundo mais sustentável de forma viável economicamente.

A Honeywell apresentou quatro das suas maiores frentes de negócios no Brasil, todas relacionadas ao setor de O&G (biocombustíveis, reciclagem avançada de plásticos, redução e captura de carbono e energia renovável e armazenamento em baterias). A empresa trouxe ao país seus maiores especialistas, abordando desafios, avanços e apresentando novas tecnologias, entre eles Vimal Kapur, CEO global da área de negócios de PMT, que sozinha, responde por USD 10 bilhões dos USD 34,2 bilhões de vendas anuais da Honeywell.

Mais da metade de toda a gasolina consumida no mundo utiliza tecnologia Honeywell no refino, e componentes fabricados pela empresa estão em mais de 90% de todas as aeronaves do mundo – daí a preocupação e a responsabilidade da multinacional na busca por tecnologias que tornem o setor mais sustentável.

Os debates iniciaram no período da manhã de forma presencial e online com os desafios da sustentabilidade e temas sobre reduções de emissões, carbono neutro, energias renováveis, circularidade dos plásticos e biocombustíveis avançados.

O evento estava muito organizado, as palestras com muito conteúdo e diretas. Num local apropriado e um público seleto, o Fórum estava focado com temas extremamente relevantes e atuais.

Conteúdos Relevantes

O Fórum começou com as boas-vindas e o discurso de Deborah Stern Vieitas, CEO da American Chamber no Brasil, a primeira mulher escolhida para a posição em 96 anos da história da Amcham e apresentou a proposta de sustentabilidade que é um dos 5 pilares que a Amcham entregou aos principais candidatos a presidência da República no contexto das eleições de 2022. A Amcham representa mais de 4 mil empresas no Brasil e afirma que a preservação do meio ambiente é imprescindível e representa ao mesmo tempo uma grande oportunidade de negócios.

 Em seguida discursou José Magalhães Fernandes, Vice-presidente Honeywell Performance Materials and Technologies e gerente geral da região da América Latina mostrando o compromisso da Honeywell com a sustentabilidade.

Dando continuidade, Vimal Kapur, Presidente & CEOHoneywell Performance Materials & Technologies que apresentou o portfólio da empresa de soluções de sustentabilidade para transição de energia. Medição em tempo real, nuvem de carbono, auditoria e Benchmarking, otimização de energia, contrato de performance de energia, estoque de energia. Falou também sobre soluções Net Zero como captura de carbono, hidrogênio, Biocombustível e tecnologia Honeywell Solstice com baixo potencial de aquecimento global reduz as emissões globais de gases de efeito estufa. A circularidade do plástico também tem foco em consumir menos e de forma consciente. Relembrou o comprometimento de carbono neutro até 2035. Além disso, reforçou as metas “10-10-10” com três tópicos chaves: primeiro reduzir o escopo 1 e escopo 2 do GHG Protocol (Greenhouse Gas Control) das emissões do efeito estufa em 10% sobre os resultados de 2018. Segundo, implantar pelo menos 10 projetos de energia renovável e terceiro, obter certificação ISO 50.001 – Sistema de Gestão de energia em 10 plantas.

Vimal Kapur, Presidente & CEO – Honeywell Performance Materials & Technologies

João Guillaumon, sócio da McKinsey & Company no Brasil alertou para o aquecimento global que, no atual ritmo, aumentará 2,4oC até 2100 com graves consequências para o planeta com o tema “O desenvolvimento de um plano ESG sustentável e um caminho para a neutralidade de carbono”. A trajetória atual vai exaurir o orçamento global de CO2 até o fim da década. O objetivo atual deve ser de reduzir o aumento para 1,5oC, tarefa muito difícil, sendo que 1,7oC é mais factível, reforçou o palestrante. Por essa razão o ESG não pode mais ser ignorado por empresas, governo e sociedade. O conceito sobre o que é ESG vem do inglês Environmental, Social and Corporate Governance e corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. Esse é um termo que se apresenta em constante ascensão no mundo empresarial, pois representa o desenvolvimento sustentável e investimentos sociais com responsabilidade. Mostrou em seguida o tamanho do mercado:

  • Novos mercados: 10 trilhões em receitas anuais em várias indústrias nos próximos 30 anos;
  • Pioneiros capturando valor: 50% de crescimento para marcas sustentáveis;
  • Criação de valor diferenciada: empresas se multiplicam entre 2-5 vezes;
  • Regulação ambiental mais restrita: 30 a 50% dos lucros empresariais em jogo devido a fatores exógenos (precificação do carbono, por exemplo);
  • Mudança nas expectativas dos clientes: 15 a 30% de aumento de preço em produtos sustentáveis;
  • Atração de talentos: 80% dos millennials desejam trabalhar em uma empresa sólida em ESG.

Informou ainda que a América Latina tem o maior potencial para endereçar problemas relacionados à sustentabilidade em nível global. Na nova economia sustentável, uma postura proativa é uma oportunidade de aumentar a criação de valor.

Sessão 1 – Redução de emissões e captura de carbono

O Fórum continuou com 4 sessões em que convidados debateram temas pertinentes. A Sessão 1 tratou da “Redução de emissões e captura de carbono”. Três convidados responderam a questões relacionadas ao tema. Marcelo Guedes, Diretor de vendas LATAM da Honeywell UOP, discorreu sobre O CCUS (sigla para Carbon Capture, Utilisation and Storage), que em português podemos traduzir para a captura, utilização e armazenamento de carbono. Na prática, estamos falando de tecnologias de redução de emissões que podem ser aplicadas em todo o sistema de energia. Mostrou que hoje se captura 40 milhões de toneladas de CO2, mas que será necessário 20 vezes mais nos próximos 10 anos ou 200 vezes mais até 2050. Demonstrou as tecnologias que a Honeywell tem em seu portifólio como solventes químicos e físicos, adsorventes, criogênicos e membranas. A honeywell possui capacidade instalada de 40 milhões de toneladas/ano e usa efetivamente 15 milhões/ano para remoção de CO2, ou seja, 38% de todo CO2 removido no mundo.

Em seguida, Elisa Jaray, Especialista Sênior em Sourcing da South Pole, empresa que desenvolve e implementa projetos de oportunidades de negócios bem como presta consultoria em sustentabilidade para o Fórum Econômico de Davos, Nações Unidas, governos, e grandes clientes globais (www.southpole.com), deixou claro que o que está sendo feito hoje é muito pouco e será necessário acelerar os projetos para baixar as emissões de carbono. A especialista discorreu sobre os projetos de energia limpa e projetos industriais (emissões e capturas de carbono), Energia renovável (fóssil x eólica, por exemplo) e projetos de eficiência energética comunitária. Além disso, há os projetos de remoção de carbono como reflorestamento e captura direta no ar.

Fechando essa primeira sessão, Izabel Ramos, Gerente de Mercados de Carbono na Petrobras compartilhou seu entusiasmo da trajetória e planos da Petrobras em CCUS (Carbon Capture, Utilisation and Storage) que envolve a captura de CO2 de grandes fontes pontuais, incluindo geração de energia ou instalações industriais que usam combustíveis fósseis ou biomassa como combustível. Se não for usado no local, o CO2 capturado é comprimido e transportado por oleoduto, navio, trem ou caminhão para ser usado em uma variedade de aplicações ou injetado em formações geológicas profundas (incluindo reservatórios de petróleo e gás esgotados ou formações salinas). Izabel relembrou que essa tecnologia ajudou a reduzir a pegada de carbono da produção do pré-sal e que tem potencial para ir muito além, ajudando a descarbonização de outros ativos e até mesmo de outras indústrias.

Ela compartilhou que a Petrobras injetou 8,7 milhões de toneladas de CO2 nos reservatórios do pré-sal em 2021, cerca de 20% do total reinjetado em todo o planeta e que por isso somos considerados o maior programa de CCUS do mundo. Em 2025 reinjetará 40 milhões de toneladas com tecnologia CCUS e acredita que o futuro trará mais opções de tecnologias.

A Petrobras injetou 8,7 milhões de toneladas de CO2 nos reservatórios do pré-sal em 2021, cerca de 20% do total reinjetado em todo o planeta e que por isso somos considerados o maior programa de CCUS do mundo. Em 2025 reinjetará 40 milhões de toneladas com tecnologia CCUS e acredita que o futuro trará mais opções de tecnologias.

Izabel Ramos, Gerente de Mercados de Carbono na Petrobras

Sessão 2 – Energias Renováveis

Barry Glickman, VP/GM – Sustainable Technology Solutions da Honeywell discorreu sobre a transição da energia renovável e armazenamento de energia de longa duração. Abordou os desafios e soluções para solução dos problemas das energias renováveis relacionados à intermitência, qualidade e local de distribuição. Apresentou o sistema da Honeywell chamado LDES ou Long Duration Energy Store que possui benefícios como

  • Longa duração (4-24h)
  • Eletrólito não inflamável
  • Baixo custo nivelado de estocagem
  • Pegada de carbono

Os próximos anos deverão ser promissores uma vez que a agenda ESG vem avançando e a energia renovável está inserida na transição energética para conter o aumento da temperatura média global. Cada vez mais as soluções de automatização e controle estão sendo mais relevantes no mercado. Por isso a aposta no crescimento desse segmento em paralelo com o avanço da plataforma Experion da empresa, que permite a integração desses dados e informações, ainda mais em um país com distâncias continentais quanto o Brasil.

“O armazenamento de energia pode mitigar os desafios com energias renováveis. Pode-se capturar o excesso de geração de energia e usar mais tarde. é uma forma de resolver o problema da intermitência no fornecimento.”

Barry Glickman – VP/GM – Sustainable Technology Solutions da Honeywell

Ainda nessa sessão, Pablo Arapa, Gerente de Desarrollo y Generación Electrica en ElectroDunas SAA, líder no transporte de gás com atividade em Colombia, Guatema, Perú e Brasil e mostrou um estudo de caso real apresentando os bons resultados aplicando o sistema de baterias.

Sessão 3 – Circularidade de Plásticos

Uma parte importante abordada aqui, o Diretor de desenvolvimento de novos negócios, André Luis Defaveri da Honeywell trouxe a atenção a importância dos plásticos no mundo. Revelou que plásticos desempenham papel fundamental na redução de emissões de GHG ou gases do efeito estufa em quatro tópicos:

  • Embalagens: 2-8 vezes mais leve que outros materiais; previne entre 20-30% o desperdício de alimentos no mundo; abate 0,4 Gt de em emissão de CO2 por ano.
  • Tecidos sintéticos: dura 2 vezes mais que os tecidos de algodão; são utilizados 2.700 litros de água são necessários para produzir uma camisa de algodão.
  • Isolamento de casas: reduz grandemente a perda de calor e baixa o consumo de energia; abate 0.3 Gt de emissão de CO2.
  • Setor automotivo: 2-3 vezes mais leves que outros materiais; 10% carros mais leves, consequentemente gasta menos combustível e abate 0,2 Gt de emissão.

Os grandes desafios são os plásticos de uso único (industrial e consumidor final somando cerca de 50% do total), políticas globais inconsistentes e apenas 9% de todo plástico é reciclado mecanicamente. Normalmente a reciclagem faz um downgrade do mesmo, impossibilitando que volte como matéria prima limpa para uso em embalagens de alimentos, por exemplo. Neste cenário a reciclagem química é uma possibilidade que vai endereçar o descarte do material plástico numa aplicação mais nobre.

A produção mundial de plástico cresceu exponencialmente nas últimas décadas. De 1,5 milhão de toneladas para cerca de 367 milhões de toneladas em 2050.

  • Até agora, 8,3 bilhões de toneladas foram produzidas no mundo;
  • Plástico de uso único são 275 milhões de toneladas
  • 6% do petróleo global são destinados a produção de plásticos
  • 14% dos plásticos são coletados para reciclagem
  • Apenas 9% do plástico reciclado volta para uso de um novo plástico
  • O plástico usado nas embalagens é que traz maior atenção, porque tem um ciclo curto e descartados rapidamente.

André Luis revelou a solução da Honeywell dizendo que a reciclagem química é uma solução para muitos dos problemas de reciclagem. Nessa tecnologia o plástico é convertido quimicamente em feedstock polimérico reciclado e é atrativo para a indústria que vai transformar esse material em novas olefinas que vão produzir novamente plásticos com as mesmas propriedades dos plásticos virgem chamadas de PCR (post-consumer resin). Essa tecnologia recebe o nome de UOP UPCYCLE PROCESS e não tem o objetivo de substituir a reciclagem mecânica, mas sim os 90% que não são reciclados ainda, assegurou Defaveri.

A oferta da Honeywell é uma melhoria na tecnologia conhecida como pirólise, que não é nova na reciclagem e está sendo usada por outros players. A empresa com sede em Charlotte, na Carolina do Norte, é uma das várias que tentam melhorar a reciclagem de plásticos, que agora se limita principalmente a resíduos de alta qualidade, como garrafas plásticas transparentes. Apenas cerca de 2% dos resíduos plásticos são transformados em matéria-prima reutilizável agora, enquanto mais da metade é incinerada ou despejada em aterros sanitários e outros 30% são lixo que geralmente acaba em cursos d’água ou no oceano. 

André Luis Defaveri, Diretor de desenvolvimento de novos negócios da Honeywell

“O problema não está na utilização do plástico ou na sua aplicação, mas como é feita a gestão do plástico no fim da vida dele.”

André Luis Defaveri, Diretor de desenvolvimento de novos negócios da Honeywell

Luiz Alberto Falcon, responsável pela plataforma de Reciclagem da Braskem, relembrou os compromissos da empresa com a sustentabilidade, mudanças climáticas e desperdício do plástico. A Braskem redefiniu as metas para fortalecer suas contribuições com desenvolvimento sustentável. Alinhada com os novos compromissos de 2025, 2030 e 2050 e ONU, a Braskem busca ampliar impactos positivos e mitigar riscos no caminho, gerando valor para os negócios por meio da inovação e da sustentabilidade.

Ao passo que na Europa grande parte do lixo são incinerados e geram energia e nos EUA é um modelo misto, no Brasil tudo vai para os aterros. No entanto, isso é uma fonte de potencial riqueza e oportunidade, comentou.

“Para tudo isso se tornar uma realidade, é preciso mudar todo conceito da gestão de resíduos e como ela é feita hoje no mundo. Não basta ter uma tecnologia que você consiga eficientemente converter o resíduo plástico ou a matéria prima ou até fechar essa circularidade se você não conseguir ter acesso a esse material.”

Luiz Alberto Falcon, responsável pela plataforma de Reciclagem da Braskem

Sessão 4 – Biocombustíveis Avançados

Três especialistas do setor foram convidados para essa sessão e iniciou com Amanda Copperthite, VP Global Head of Strategy, Consultancy, and Marketing-Sustainable Technology Solutions da Honeywell que apresentou as soluções da empresa nomeada de ECOFININGTM principalmente para o setor com combustível de aviação sustentável (sustainable aviation fuel – SAF) não derivado de petróleo ou gás fóssil, mas refinado de substâncias orgânicas ou resíduos – cujo uso significa menos danos ao planeta. Reforçou que, para expandir as pesquisas de feedstock é vital um longo termo de descarbonização.

Em seguida, Erasmo Carlos Battistella, Ceo & President na BSBIOS Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil S/A e cliente da Honeywell explicou porque escolhe a parceira para a construção de uma usina de biocombustíveis no Paraguai, um projeto de USD 1 bi, com tecnologia Honeywell. Destacou a necessidade da urgência em o mundo avançar na produção de combustíveis sustentáveis e da importância da definição dos marcos regulatórios para garantir os investimentos necessários para produção em SAF com a finalidade de o país ter disponível esse combustível para atender a demanda do setor aéreo para cumprir as metas do Corsia (Esquema de Compensação e Redução de Carbono para a Aviação Internacional). Frisou que é necessário equacionar a questão de que precisamos de mais transporte, mais energia, no mundo com mais pessoas e de que precisaremos emitir menor quantidade de Gases de Efeito Estufa – GEE. Finalmente, Marcelo Pedroso, Relações Externas Brasil na International Air Transport Association (IATA) que o SAF representa 65% da contribuição para que o setor aéreo alcance a neutralidade em 2050 e que as três maiores empresas aéreas do Brasil já têm um compromisso com um programa de transformação energética com a utilização do bioquerosene de aviação.

Período da tarde

Após o intervalo do almoço com network, o debate continuou apenas no presencial sobre sustentabilidade e desenvolvimento econômico com a participação do ex Ministro da Fazenda e atual Banco Safra, Joaquim Levy e o Embaixador dos EUA, Jonathan Austin. Todos mostraram suas preocupações e afirmaram a importância do Brasil possuir regras claras e que os anseios das industrias foram compartilhadas com os candidatos a presidência deste ano. Todos concordaram que o Brasil é u país com ativos ambientais extraordinários e precisa demonstrar empenho e eficácia no combate ao desmatamento, queimadas e garimpo ilegais ao mesmo tempo que precisa desenvolver alternativas econômicas que fortaleçam a sobrevivência de povos e comunidades em regiões carentes.

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Sobre Honeywell

A Honeywell (www.honeywell.com) é uma empresa de tecnologia listada na Fortune que oferece soluções específicas para a indústria, incluindo produtos e serviços aeroespaciais, tecnologias de construção e controle industrial e materiais de alto desempenho. As tecnologias da Honeywell estão presentes em aviões, edifícios, fábricas, cadeias de suprimentos e no dia a dia de trabalhadores e têm como objetivo tornar o nosso mundo mais inteligente, seguro e sustentável. Para mais notícias e informações, visite

Sobre a Amcham-Brasil

Amcham-Brasil é a abreviatura de American Chamber of Commerce for Brazil – ou Câmara Americana de Comércio para o Brasil. Uma comunidade de empresas que busca melhorar o ambiente de negócios no Brasil. Os associados estão em 15 cidades pelo Brasil e representam 33% do PIB nacional. Como a maior Câmara Americana fora dos EUA – dentre 117 existentes pelo mundo –, a atuação tem como propósito preparar a sua empresa para o futuro através de conteúdo, benchmarking, networking estratégico e capacitação.

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