ABIPET TEM NOVA DIRETORIA PARA O BIÊNIO 2022-2024
A Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET) acaba de eleger uma nova diretoria para o biênio 2022-2024. Além da experiência dos executivos, que estão à frente de importantes empresas do setor e possuem histórico de atuação no mercado, a nova composição reforça a representatividade da entidade, que congrega todos os elos da cadeia produtiva, desde a produção da resina PET, passando pela fabricação de preformas e embalagens, até as empresas recicladoras.
A nova diretoria também assume em um momento importante para a ABIPET. A entidade lançará em breve dois importantes documentos que destacam a circularidade, o alto nível de reciclagem e os benefícios da embalagem para o meio ambiente: a nova edição do Censo da Reciclagem do PET e o estudo inédito de Análise de Ciclo de Vida (ACV) da Embalagem PET.
Confira abaixo a nova composição da diretoria:
Maximilian Yoshioka, diretor da Indorama Ventures Polímeros
Formado em Química pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP), possui MBA pela Business School de São Paulo. Atuando no segmento químico brasileiro a 34 anos, tem grande experiência na liderança de negócios em grandes empresas multinacionais, entre elas Rohm and Haas, Dow Química, Trinseo e Unigel. Iniciou sua trajetória na Indorama em abril de 2020.
“Tenho orgulho de liderar a ABIPET neste próximo ciclo e trabalhar com líderes da indústria, comunidade e governo para melhorar e garantir a reciclagem das garrafas PET coletadas. A resina PET é utilizada em diversas aplicações, como refrigerantes, água, óleo comestível e embalagens de alimentos, e todas são totalmente recicláveis. A ABIPET é uma associação especializada que representa a indústria de PET no Brasil, ajudando a alcançar as metas climáticas coletivas, incluindo a redução de materiais recicláveis que vão para aterros sanitários e a redução das emissões de gases de efeito estufa.”
Irineu Bueno Barbosas Júnior, proprietário e diretor comercial da Global PET
Formado em Engenharia de Materiais, com especialização em materiais poliméricos e doutorado em resina PET pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Possui também MBA em Gestão Empresarial. É proprietário e diretor comercial da Global PET desde 2000.
“Principalmente para o segmento B2B, o PET reciclado comprova a importância da logística reversa. As grandes marcas descobriram que a utilização do PET-PCR é a forma mais fácil de garantir a circularidade de suas embalagens. São essas empresas que garantem a demanda estável para o PET reciclado, incentivando o investimento dos recicladores, a partir de um cenário positivo e estável para os próximos 10 anos.”
Lucio Santos, CEO da Engepack
Graduado em Economia pela PUC-RJ, possui MBA em Finanças pelo IBMEC. Iniciou a carreira no mercado financeiro em 1989, atuando por aproximadamente quatro anos no Banco BBM. De 1993 a 2009, integrou a diretoria financeira e o conselho de administração de diversas empresas petroquímicas e da própria Engepack. Após um breve retorno ao mercado financeiro, de 2010 a 2012, voltou ao setor de embalagens já no cargo de CEO na Engepack.
“A sociedade está cada vez mais atenta à agenda ESG, cobrando das empresas maior transparência, atuação responsável e ética nos negócios. Em razão do seu alto índice de reciclagem, o PET tem uma forte ligação com os aspectos ambientais e, do ponto de vista social, é fonte de renda para milhares de catadores. Essa coleta, no entanto, é limitada. Nosso grande desafio está em conscientizar a população sobre a destinação adequada da embalagem e pressionar as autoridades no sentido de implantar sistemas públicos de coleta seletiva. Somente desta forma conseguiremos aumentar os índices de reciclagem atuais, para atender a uma forte demanda já existente, criada pelo trabalho da própria ABIPET.”
Breno Madeira, presidente da Amcor no Brasil
Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui MBA pela Business School São Paulo e mestrado pelo Insper. Com experiências diversas como empreendedor, investidor anjo e executivo, fez carreira na área financeira, liderando a área em multinacionais nos segmentos químico e de serviços, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, assumindo posteriormente a liderança da Amcor Rigid Packaging no Brasil.
“Os investimentos contínuos da indústria no desenvolvimento de soluções com tecnologia de ponta que atendam diferentes demandas garantem a participação crescente da embalagem de PET em mercados diversos. O design inovador associado à produtividade industrial promove ampla versatilidade e facilitam a reciclabilidade da embalagem. Isso é fruto da pesquisa e do desenvolvimento que cada preforma carrega, garantindo alta performance ao envasador e promovendo a circularidade em toda a cadeia produtiva, incluindo a logística reversa e a reciclagem, atendendo, assim, demandas crescentes do consumidor final em relação ao meio ambiente.”
Luis Henrique Bittencourt, responsável pela área de Vendas da Alpek Polyester no Brasil
Engenheiro Químico, formado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), com MBA Executivo pelo Insper, começou a carreira na antiga Rhodia, em 1990. Atua na área de poliéster desde 1995, passando pelos segmentos de fibras, resina e reciclagem. Está na Alpek Polyester desde 2013.
“O PET é o material para embalagem plástica mais bem posicionado em termos de oferta no mercado brasileiro. A capacidade instalada de resina virgem garante a estabilidade de fornecimento interno e ainda proporciona a exportação para vários mercados das Américas. Na outra ponta, o PET é o melhor exemplo de circularidade, mesmo na comparação com outros materiais, em razão do alto nível de reciclagem. Para os próximos anos, o Brasil tem como grande desafio o aumento da coleta da embalagem pós-consumo, para que esse material retorne à indústria, que já está preparada para receber e reciclar volumes ainda maiores do que os atuais.”
Auri Cesar Marçon, atual diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET)
Engenheiro Mecânico, com MBA em Marketing e Finanças, além de certificação em Engenharia de Qualidade e Supply Chain Management pela American Quality & Supply Chain Society. Tem a carreira construída em diversas posições de liderança: CEO na Polynt e Total Group/CCP Composites, Diretor de Negócios na Rhodia e M&G, Gerente Industrial e Supply Chain, Marketing, Engenharia e Projetos de Investimentos por mais de 30 anos.
“A indústria do PET tem um histórico de grande sucesso no Brasil. Temos uma cadeia produtiva que é fruto do trabalho realizado nas últimas duas décadas, com investimentos em capacidade produtiva, desenvolvimento tecnológico em matérias primas, preformas, embalagens e reciclagem, gerando atratividade ao produto e valor ao usuário final. Todos esses elos estão representados na ABIPET e trabalham juntos para criar as oportunidades inovadoras e enfrentar os desafios que temos para os próximos anos.”
Sobre a Abipet
Fundada em 1995, a Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET) é uma entidade sem fins lucrativos que reúne a cadeia produtiva do setor de PET: fabricantes de resina, embalagens, equipamentos e recicladores de PET. A Entidade representa aproximadamente 80% da indústria no Brasil e é a maior do segmento em toda a América Latina. Tem como objetivos promover a utilização e reciclagem das embalagens de PET, incentivar o desenvolvimento tecnológico, aplicações para o material reciclado e divulgar as ações do setor. Saiba mais sobre a ABIPET e a reciclagem do PET no Brasil em www.abipet.org.br.